From Dusk Till Dawn: a série "explodidora" de cérebros

Eu tenho uma pequena queda por séries sobrenaturais. E uma queda maior ainda por séries insanas, aquelas em que aparecem coisas bizarras, há ação do primeiro ao último minuto do episódio e que no final você fica “WTF?!”, com seu cérebro explodindo. Há algum (talvez muito) tempo atrás eu estava vagando pela Netflix e me deparei com a seguinte imagem: uma mulher rodeada com o que eu deduzi ser fogo e sangue, e pensei “legal”. A sinopse também era legal. E para completar a série havia acabado de sair do forno, quentinha esperando para ser provada (e quem sabe, aprovada). Eu comecei a assistir e BUM (quase simulação de uma explosão de cérebro). Não lembro muito bem o que eu achei na primeira vez que eu assisti, só sei que continuei e fui até o quarto episódio, por ai, e não continuei. Por quê? Não lembro. No momento devem estar achando que minha memória é horrível. Pois é, é sim. Acho que não tinha mais episódios, porque estavam saindo semanalmente ou porque eu havia perdido o interesse, o que não é muito incomum. Mas se a série era tão “explodidora” de cérebros, por quê eu perdi o interesse? Mais um vez, não lembro. Queria ter o relatório completo bonitinho para vocês, mas… A memória não ajuda. Então vamos pular algumas partes. O fato é que, quase um ano depois, novamente vagando pela Netflix, eu reencontrei From Dusk Till Dawn. Não lembrava onde tinha parado (graças a Deus, a Netflix se responsabiliza com isso), nem como andava a história, mas como não estava a fim de reassistir os primeiros episódios, continuei de onde parei. Lentamente a memória foi voltando a funcionar e eu fui lembrando da história. Terminei a primeira temporada rapidinho e agora estou acompanhando a segunda, com episódios liberados semanalmente pela Netflix. Nova forma de tortura. Agora que já sabem como eu caí nesta maravilhosa armadilha, vamos falar da série em si, e talvez você também caia nela. 

A série conta a história de dois ladrões procurados pela polícia Seth Gecko e seu imprevisível e violento irmão, Richard Gecko. Eles estão em uma jornada para conseguirem cruzar a fronteira do México, tanto para fugirem do Ranger, Freddie Gonzalez quanto para fecharem um negócio. Em meio à esse caminho, os irmãos se deparam com uma família que havia saído em uma viagem familiar. Os dois utilizam dessa família para conseguirem fugir para o México. Em posse do trailer dos Fuller, eles cruzam a fronteira e acabam chegando à um clube de strip-tease onde se deparam com o caos absoluto. Agora eles são forçados a lutar até o amanhecer para poderem sair de lá vivos. Lembrando que a série foi baseada em um filme de mesmo nome. 

Eu, como falei no início, achei a série insana. Ela é adrenalina pura, e mistura seres sobrenaturais com lendas, tendo uma história por trás de tudo, envolvendo sacrifícios e cobras. A primeira temporada se passa em um dia e às vezes eu tinha a impressão de estar assistindo a um longo filme, o que para mim não foi um problema. A série tem uma atmosfera meio filme de faroeste, provavelmente pelo fato de se passar no Texas e posteriormente, México. Tiveram várias coisas que me chamaram atenção na série e uma das coisas foi a forma como ela é filmada. Não sei, parece que a série tem uma… cor própria. Um estilo próprio. Assim como eu gostei de várias coisas, houveram coisas que não me agradaram muito. Os personagens foram bem construídos, e claro, foram se desenvolvendo. Talvez um pouco rápido demais. No final da primeira temporada, alguns já não são mais os mesmos e superaram rápido demais coisas que aconteceram recentemente. Não sei se isso foi o objetivo ou se foi apenas eu que notei, mas mesmo assim… Me incomodou. Outra coisa que eu também não gostei muito foi da Santanico. Não sei em qual parte eu comecei a “desgostar” dela, mas acabou que eu a achei uma personagem chata (fãs da Santanico não me matem). Há várias cenas WTF, e acho que isso foi uma das coisas que me fez assistir rapidamente a primeira temporada e esperar (quase morrendo) para episódio novo. 
Sempre quando eu começo a assistir a uma série e gosto, ou mesmo se não gostar, procuro saber o que as outras pessoas acharam. Li muitos comentários positivos em relação à série, mas houveram alguns em que comparavam a série com o filme e falavam que ela havia “se perdido”. Eu ainda não assisti o filme, pretendo em breve, mas não sei se deve fazer comparações em relação aos dois. Claro que sempre há aquelas observações, mas poxa, ficar falando toda hora “isso tá diferente”, “não é assim”, “estragou o filme”, “se perdeu”… Coisa chata. Nada, absolutamente NADA é igual, isso falando em relações à adaptações de séries, livros e filmes. Vou admitir que já fui dessas pessoas que ficavam comparando e saía com raiva de uma sala de cinema. Comparar, beleza, mas sair com raiva? A vida é curta demais para isso. Tá diferente, tá ruim, tá uma bosta? Certo, você tem todo o direito e deve dar sua opinião, afinal o mundo é um lugar livre, só não torne dele um lugar chato. Voltando à ideia inicial do post, quando eu assistir o filme, se der eu dou uma opinião sobre isso, filme vs série. Resumindo, eu gostei muito da série, é a minha “queridinha” do momento. Espero que ela continue assim, insana e explodidora de cérebros.

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